Aspetos técnicos da injeção de contraste endovenoso na Angio-TC do Tórax para avaliação de Tromboembolismo Pulmonar - Estudo de caso
Resumo
Introdução: Nos últimos três anos foi patente um aumento significativo dos exames ao tórax devido à COVID-19. Além da avaliação inicial do parênquima pulmonar, o recurso à Angio-TC para identificação de tromboembolismo pulmonar (TEP) ocupou um lugar de destaque na avaliação da vasculatura e perfusão pulmonar.
Materiais e métodos: De Maio a Outubro de 2022, todos os exames de Angio-TC para pesquisa de TEP realizados pelo mesmo profissional foram adquiridos com um máximo de 50 mL, recorrendo a protocolos otimizados para os equipamentos Philips® Brilliance de 64 cortes e Siemens® SOMATOM go.Up de 32 cortes. Em cada exame foi analisado o estado geral do doente, testado o cateter venoso e determinados os parâmetros de injeção mais ajustados. A localização do ROI e o número de Unidades de Hounsfield de referência variou consoante o paciente.
Resultados: O volume médio de contraste injetado em exames realizados no equipamento Philips® foi de 38,3 ± 3,7 mL e o fluxo de 3,3 ± 0,5 mL/s, sendo o tempo de aquisição, em média, de 3,9 ± 0,6 s. No equipamento Siemens®, o volume médio de contraste injetado situou-se nos 38,3 ± 6 mL, sendo a média do fluxo e tempo de aquisição de 3,2 ± 0,6 mL/s e 11,1 ± 1,3 s, respetivamente.
Conclusão: Para cada equipamento e paciente é imperativo a adaptação do volume de contraste a injetar para deteção de TEP. Volumes inferiores a 50 mL são suficientes para a demonstração da pequena circulação.
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