O papel do técnico de radiologia no transplante pulmonar
Resumo
O artigo aborda o transplante pulmonar como uma opção terapêutica para pneumopatias avançadas, destacando sua evolução desde o primeiro procedimento realizado em 1983. Em Portugal, o primeiro transplante ocorreu em 2001, e o programa se tornou autónomo em 2015, com um recorde de 44 transplantes em 2023. As principais indicações para o transplante incluem doenças como doença pulmonar obstrutiva crónica, fibrose pulmonar e hipertensão arterial pulmonar. O artigo discute também as contraindicações, que podem ser relativas ou absolutas, e enfatiza a importância da avaliação cuidadosa do doador, considerando fatores como idade, histórico de doenças e compatibilidade. A taxa de sobrevivência após um ano é superior a 80%, mas varia conforme a condição subjacente do paciente. O papel do técnico de radiologia é destacado em várias etapas do processo, desde o diagnóstico pré-operatório até ao acompanhamento pós-transplante, onde a monitorização constante é crucial para detetar complicações. O texto conclui que a medicina do transplante está em constante evolução, com inovações nas técnicas de imagem e a integração de inteligência artificial prometendo melhorar os resultados e a gestão das complicações associadas ao transplante pulmonar.
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